domingo, 18 de agosto de 2013

Moluscos

      São animais de corpo mole, mas a maioria deles possui uma concha que protege o corpo. Nesse grupo, encontramos o caracol, o marisco e a ostra. Há também os que apresentam a concha interna e reduzida, como a lula, e os que não têm concha, como o polvo e a lesma, entre outros exemplos.

      O corpo dos moluscos:

      A pele produz uma secreção viscosa, também conhecida por muco, que facilita principalmente a sua locomoção. O corpo desse tipo de animal é composto por: cabeça, pés e massa visceral. A massa visceral fica dentro da concha e compreende os sistemas digestório e reprodutor.


      A forma e o tipo da concha são alguns dos critérios usados na classificação dos moluscos. Atualmente, esses animais estão divididos em três classes: os gastrópodes, os bivalves e os cefalópodes.

      Os gastrópodes:

      A concha única, em espiral, é característica típica do grupo dos gastrópodes. Por essa razão, são chamados univalves (uni significa "única", e valve, "peça").
Entre os gastrópodes, estão o caracol e o caramujo; a lesma, apesar de não apresentar conchas ou apresentá-la muito reduzida, também está incluída nesse grupo. Os gastrópodes são animais aquáticos ou terrestres de ambiente úmido. Os aquáticos respiram por meios de brânquias, enquanto os terrestres apresentam pulmões. A cabeça da lesma, do caracol e do caramujo possui dois pares de tentáculos, semelhantes na aparência a antenas. Os olhos ficam nas extremidades do par de tentáculos mais longos. Na boca existe a rádula, um tipo de língua que raspa o alimento.

Bivalves:



Os bivalves apresentam concha com duas peças fechadas por fortes músculos (bi significa "duas", e valve, "peça"). São seres aquáticos e, em geral, vivem no ambiente marinho. Eles são animais filtradores, isto é, retiram o alimento da água. Não possuem cabeça, nem rádula (são os únicos moluscos desprovidos dessa espécie de língua). Sua massa visceral fica totalmente protegida pela concha. O pé se expande para fora quando as conchas se abrem. A respiração desses animais é branquial; as conchas permitem que uma corrente de água circule entre as brânquias, que absorvem e filtram o oxigênio dissolvido na água. Em relação à reprodução em geral os sexos são separados, e a união dos gametas, ou seja, a fecundação é externa.



      Cefalópodes:

      Cefalópode é uma palavra de origem grega; vem de Kephale, que significa "cabeça", e de pode, "pé". Designa um grupo de moluscos do qual fazem parte o polvo e a lula. A concha pode não existir (como no polvo), ser interna e reduzida (como na lula) ou ser externa (como no náutilo). Os cefalópodes apresentam cabeça grande, olhos bem desenvolvidos e rádula. Possuem oito, dez ou mais tentáculos, que são "braços" alongados.
Esses moluscos, em geral, têm sexos separados e a fecundação é interna. Há pesquisas que indicam que algumas espécies de polvo cuidam dos filhotes, protegendo-os dos predadores.Como recurso de defesa, alguns moluscos contam com a camuflagem. Ao mudarem de cor são confundidos com o ambiente. A lula e o polvo, por exemplo, expelem uma substância escura na água. Isto confunde os predadores desses moluscos, permitindo a sua fuga. 

      A excreção é feita por metanefrídios. Cada metanefrídio possui um ducto com duas aberturas: uma para a cavidade pericárdica, chamada nefróstoma, de onde retira as excretas, e um poro excretor, chamado nefridióporo, por onde saem as excretas. O sistema nervoso é do tipo ganglionar. Os gânglios são unidos entre si por cordões nervosos.
Os cefalópodes possuem uma intensa cefalização. Os gânglios cerebroides ficam na cabeça e inervam principais estruturas cerebrais, os gânglios pediosos inervam os pés e são responsáveis pela locomoção e os gânglios viscerais inervam as vísceras.


      Reprodução:

      Podem ser hermafroditas ou dioicos, a fecundação pode ser interna ou externa e o desenvolvimento pode ser direto ou indireto.


      Fontes consultadas:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Moluscos

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/moluscos.php


http://www.infoescola.com/biologia/moluscos-mollusca/

Imagens: www.google.com

Nematelmintos

      História:

      Os Nematoda ou nematódeos (do grego nematos, ’filamento’, e eidos, ‘semelhante’) são um filo de animais cilíndricos e alongados. Eram classificados, juntamente com outros grupos, no filo Nemathelminthes (nematelmintos), hoje obsoleto.

Os nematoides formam o grupo mais numeroso do mundo animal, o filo Nematoda, chegando a 20 milhões de indivíduos – geralmente menores que um milímetro – por metro quadrado de solo. São organismos aquáticos que vivem nos mais diferentes habitats e podem afetar todas as partes de uma planta, parasitando, principalmente, órgãos subterrâneos como raízes, rizomas, tubérculos e bulbos, além da parte aérea, como caules, folhas, flores e sementes.

      Habitat e nutrição:

      Encontram-se em todos os habitats, terrestres, marinhos e de água doce e chegam a ser mais numerosos que os outros animais, tanto em número de espécies, como de indivíduos. Algumas espécies são microscópicas, enquanto uma espécie, parasita do cachalote pode atingir 13 metros de comprimento. Todos eles se alimentam do hospedeiro que infecta.

      A maioria dos nemátodos é de vida livre(estes se alimentam de bactérias e fungos) habitantes de solo úmido, areia, de águas estagnadas e até mesmo do plâncton. Entre os parasitas, além daqueles que têm o homem como seu hospedeiro, há espécies que infestam outros animais ou plantas (raízes, frutos).


      Características gerais e apomorfia:


      São animais triblásticos (possuem os 3 folhetos germinativos: ectoderme, mesoderme e endoderme), pseudocelomados (cavidade do corpo é delimitada pelos tecidos da mesoderme e tecidos da endoderme), protostômios (quando o blastóporo dá origem à boca) e possuem simetria bilateral.




      Respiração: Os nematódeos não possuem sistema respiratório, e a respiração é cutânea, feita através de difusão.
      Digestão: Os nematódeos são os primeiros animais a apresentarem sistema digestório completo, ou seja, possuem boca e ânus. 
      Circulação: Não possuem sistema circulatório. A circulação de gases, nutrientes e substâncias tóxicas é feita pelo pseudoceloma.
      Excreção: Possuem dois canais longitudinais, que percorrem a lateral do corpo do verme, unidas por um canal transversal, que emite um ducto que elimina excretas pelo canal excretor. A principal excreta desses animais é a amônia.



      Sistema Nervoso: Possuem dois cordões nervosos que percorrem o corpo do animal, ventral ou longitudinalmente. Da faringe partem os cordões nervosos. O cordão nervoso dorsal é responsável pela função motora, enquanto a ventral é sensorial e motora, sendo considerada a mais importante.



      Reprodução:

      Os nematódeos geralmente são dioicos, ou seja, possuem sexos separados. Os espermatozóides, que não têm flagelos, deslocam-se por movimentos amebóides, e a fecundação é interna.

       Diferenciação entre macho (ponta enrolada) e fêmea (ponta reta) do Ascaris.


      Estruturas corporais:



      Doenças:

  • Ascardíase:
      No intestino delgado, liberam larvas que atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e linfáticos; se espalhando pelo organismo. Atingindo a faringe, estas podem ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas, alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes, propiciando a contaminação de outras pessoas.

      Sintomas: Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento físico e mental são alguns sintomas que podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos casos a verminose se apresenta assintomática.

      Prevenção: Quanto à prevenção, ingerir somente água tratada, lavar bem frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em locais inapropriados, dente outras, fazem parte desta lista.


      Tratamento: Para diagnóstico, é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos deste animal. Existe tratamento, que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.


      Nematóides nas plantas:

      Os problemas começam a ser percebidos na parte aérea da planta, que passa a ter dificuldade para retirar água e nutrientes do solo. É possível encontrar alguns sintomas em áreas infestadas de nematóides como tamanho desigual de plantas, murchamento das plantas durante a parte mais quente do dia, amarelecimento e queda prematura das folhas, desaparecimento ou declínio vagaroso da cultura, nanismo e/ou entouceramento de plantas, sintomas exagerados de deficiência de certos elementos essenciais, em regiões onde o solo é deficiente de tais elementos e redução na produção .Os sintomas na parte aérea são reflexos do ataque dos nematóides às raízes, de onde esses parasitas extraem nutrientes e injetam toxinas.



      Aspectos positivos:

      Entre os aspectos positivos que tem os nematódeos para o ser humano, deve considerar-se que são parcialmente responsáveis da destruição de muitos cadáveres, atacam a muitos animais e vegetais prejudiciais para o ser humano e que as atividades dos nematódeos do solo facilitam a aeração do solo e a circulação e mineralização de componentes minerais e orgânicos.
Como uma alternativa ao uso de inseticidas químicos se propoz o controle biológico com nematódeos parasitas. Baseia-se na aplicação de um biolarvicida a base de nematódeos parasitas Romanomermis culicivorax e Romanomermis iyengari. Estes biolarvicidas se caracterizam por ser específicos para larvas de mosquitos, não afetando flora, fauna e o homem.

Fontes consultadas: 

Imagens: www.google.com

http://www.nematoides.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Nematoda



http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Mandioquinha/MandioquinhaSalsa/nematoides.html

Platelmintos




      Também chamados de vermes achatados, são animais invertebrados que possuem simetria bilateral, presença de três folhetos embrionários e ausência de cavidade celomática (acelomados). Podem ser terrestres, habitando locais úmidos, ou aquáticos, de água doce e também salgada, existindo espécies parasitas. O sistema circulatório é ausente (o alimento é difundido pelo organismo passando de uma célula para outra), o sistema excretor está presente (formado por uma rede de túbulos denominados protonefrídeos, culminando em um poro terminal localizado na região dorsal do animal),o sistema respiratório é ausente (as trocas gasosas são realizadas diretamente com o meio),o sistema nervoso: presente (constituído por um par de gânglios cerebrais dispostos na região anterior, irradiando cordões nervosos até a porção posterior), o sistema sensorial: presente (através de células fotoreceptoras, os ocelos, esses organismos conseguem se orientar captando energia luminosa).

      *Os principais representantes desse grupo são as planárias, e as tênias solium e saginata e vermes trematódeos.

      Medindo cerca de 1,5 cm de comprimento, as planárias podem ser encontradas em córregos, lagos e lugares úmidos. Locomovem-se com ajuda de cílios e alimentam-se de moluscos, de outros vermes e de cadáveres de animais maiores, entre outros exemplos. Na região anterior do corpo da planária localizam-se a cabeça e os órgãos dos sentidos: ocelos, estruturas capazes de detectar contrastes entre claro e escuro, mas que não formam imagens; órgãos auriculares, expansões laterais da cabeça capazes de perceber sensações gustatórias e olfatórias, auxiliando o animal na localização do alimento.




       Reprodução:

      A planária adulta é hermafrodita. Quando duas planárias estão sexualmente maduras e se encontram, elas podem copular. Após a troca de espermatozoides através dos poros genitais, os animais se separam e os ovos são eliminados para o meio externo. No interior de cada ovo, encerrado em cápsulas, desenvolve-se um embrião, que se transforma em uma jovem planária. As planárias tem grande potencial para regeneração. Cortando-se o animal em alguns pedaços, cada um deles pode dar origem a uma planária inteira.



      Tênias:

      As tênias são platelmintos popularmente conhecidos por solitárias,  pelo fato de que, normalmente, só existe um indivíduo parasitando o organismo das pessoas, causando uma doença conhecido por teníase. As tênias mais comuns são achatadas e longas, parecidas com uma fita, e chegam a atingir cerca de 8 metros de comprimento. Dois tipos de tênias costumam parasitar o homem: a Taenia solium e a Taenia saginata

O corpo de uma tênia possui uma cabeça, ou escólex, que apresenta ventosas. Na Taenia solium, além das ventosas, também há ganchos, com os quais o animal se prende à parede do intestino do hospedeiro. Logo abaixo do escólex, vêm o pescoço e o corpo,  formado por uma série de anéis conhecidos por proglotes. O crescimento de uma tênia ocorre na região do pescoço; as proglotes recém-formadas ficam próximas ao escólex. As tênias são hermafroditas: em cada proglote há órgãos reprodutores masculinos e femininos. Elas são capazes de se autofecundar (os espermatozóides de uma proglote podem fecundar os óvulos de outra proglote). Com a fecundação, as proglotes se enchem de ovos.

      Reprodução:


      Para a sua reprodução, as tênias necessitam de dois hospedeiros: um deles é intermediário, (no caso da Taenia solium é o porco e no da Taenia saginata é o boi) e o outro é definitivo (homem). O animal adulto vive no intestino humano. As proglotes, cheias de ovos, se desprendem do corpo da tênia e costumam ser eliminadas junto com as fezes. Esses ovos podem atingir o solo, a água, as verduras, as pastagens e serem ingeridos pelo porco ou pelo boi.

      No intestino desses animais, cada ovo libera uma larva, que cai na corrente sanguínea e se instala na musculatura do porco ou do boi, transformando-se aí numa larva chamada cisticerco, dentro da qual há um pequeno escólex. Por abrigarem o estágio larval da tênia, é que o porco e o boi são os hospedeiros intermediários. Ao comer a carne contaminada desses animais, estando ela malcozida ou malpassada, o homem ingere também o cisticerco, que, ao chegar ao intestino, libera o escólex, que logo se prende à parede intestinal e começa a crescer. Assim, o homem passa a ser o hospedeiro definitivo da tênia. 



      As tênias não têm tubo digestório: elas absorvem o alimento já digerido pelo intestino de seu hospedeiro. Os sintomas da teníase são: dores e aumento de tamanho da barriga, diarreias, enjôos, apetite exagerado e sonolência. A teníase tem prevenção, tratamento e cura.

      Prevenção: Não ingerir carnes de porco ou de boi de origem duvidosa, isto é, que não tenham passado pela fiscalização dos órgãos responsáveis pela vigilância sanitária. Mesmo conhecendo a origem da carne, evitar comê-la malpassada. O cozimento prolongado mata as larvas. Lavar bem frutas, verduras e legumes antes de serem ingeridos crus. Saneamento básico com construção de fossas ou redes de esgotos para impedir que o solo e a água sejam contaminados.


Fontes consultadas: 

Imagens: www.google.com

http://pt.wikipedia.org/wiki/Platelmintos

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/platelmintos.php


http://www.infoescola.com/biologia/platelmintos-platyhelminthes/

Cnidários



      Os cnidários abrangem os animais aquáticos, de forma geral, os marinhos, contudo com alguns representantes de água doce, reunindo em sua totalidade mais de 9 mil espécies representadas principalmente por organismos que vivem isoladamente (hidras, anêmonas-do-mar) e as formas coloniais (as caravelas). Esses animais são considerados diblásticos, apresentando ectoderma e endoderma, durante o desenvolvimento germinativo, que orientam a formação da estrutura de revestimento corporal em duas camadas: a epiderme e a gastroderme. Esses animais manifestam dois tipos morfológicos: os pólipos (organismos sésseis) e as medusas (organismos livre-natantes), ambos manifestam orifício bucal por onde o alimento é ingerido, e em seguida transferido à cavidade gastrovascular responsável pela digestão parcial dos nutrientes absorvidos pelas células que revestem essa cavidade, e dessas aos demais tecidos. Como esse grupo não possui ânus, os resíduos não metabolizados são eliminados também pela boca. Na imagem abaixo, á direita aparecem os pólipos e á esquerda está uma medusa.


      Mecanismo de defesa...

      Possuem um tipo especial de célula denominada cnidócito, que ocorre ao longo de toda a superfície do animal e nos tentáculos. Ao ser, tocado, o cnidócito lança o nematocisto, estrutura penetrante que possui um longo filamento através do qual o líquido urticante contido em seu interior é eliminado. Essas células participam da defesa dos cnidários contra predadores e também na captura de presas.


      Sistemas corporais...
  • Sistema Digestivo – incompleto (intra e extracelular)
  • Sistema Circulatório – ausente (os alimentos se difundem através da cavidade gastrovascular)
  • Sistema Respiratório – ausente (trocas gasosas diretamente com o ambiente)
  • Sistema Excretor – ausente (as excretas meio extracelular)
  • Sistema Nervoso– presente (difusamente espalhado pelo corpo)


      Reprodução:

      Quando o animal se encontra na fase de medusa, ocorre a reprodução sexuada, com exceção dos corais e anêmonas-do-mar (antozoários), das hidras e outras poucas espécies que nunca se desenvolvem. Nesta fase, os machos e as fêmeas liberam os seus gametas sexuais na água, encontrando-se e conjugando-se nesse local, originando o zigoto; existem espécies onde esse encontro ocorre na cavidade gástrica.

As larvas pelágicas, denominadas plânulas (ciliadas), saem dos ovos e ao encontrarem um substrato, se fixam virando pólipos. Em certos cnidários, como os corais, a fase de pólipo é a definitiva.


      A reprodução assexuada ocorre na fase de pólipo, quando há a formação de replicas miniaturas de si mesmos, por meio de invaginações de sua parede, que recebe o nome de gomos. Já no caso dos corais, estes novos pólipos formam o seu “esqueleto” e permanecem fixos, contribuindo para o aumento da colônia.
Todavia, em determinados casos, os gomos acabam por dividirem-se em discos sobrepostos, por meio de um processo conhecido como estrobilação, sendo esta também é outra forma de reprodução do tipo assexuada. Esses discos se libertam e originam medusas pequenas, denominadas efírias que crescem e podem se reproduzir de forma sexuada.

      Estrutura corporal:
























      As principais classes dos cnidários são:
  • Hydrozoa - hidras e caravelas;
  • Scyphozoa - águas -vivas
  • Anthozoa - anêmonas e corais; e
  • Cubozoa - cubozoários, como a vespa do pacífico.
  
      Fontes consultadas:

http://www.infoescola.com/biologia/cnidarios-coelenterata-celenterados/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cnid%C3%A1rios

Poríferos




      Animais com aspecto esponjoso, macio e flexível, podendo ser usados como esponja de banho. São também chamados de espongiários. Predominantemente marinhos, existindo apenas uma família de água doce, a Spongillidae.


      Sempre vivem fixos a um substrato, podem estar isolados ou em colônias; são filtradores, possuem um esqueleto silicoso ou calcário, não possuem sistema muscular, nervoso e sem diferenciação entre órgãos, por isso chamados parazoários.






      Como ocorre a digestão...


      As esponjas não possuem sistema digestório, e a digestão é exclusivamente intracelular. Alimentam-se de pequenas partículas em suspensão na água que circula em seu corpo. Estas partículas entram pelos poros junto com a água, caindo no átrio (ou espongiocele) que é a cavidade interna da esponja e saem pelo ósculo, uma abertura maior. As partículas de alimento que ali entram podem ficar retidas no colarinho de células flageladas chamadas coanócitos, que promovem a movimentação e circulação de água no átrio da esponja, graças à presença de flagelos. Os coanócitos fagocitam e digerem parcialmente estas partículas, transferindo-as para os amebócitos, células que compõem a mesogléia, material gelatinoso que preenche o corpo das esponjas. Os amebócitos terminam de digerir as partículas e distribuir por todo o corpo o produto desta digestão.







      *As esponjas não apresentam sistema nervoso.
      *Também não apresentam sistema respiratório, e as trocas gasosas ocorrem por       difusão.*A circulação é basicamente de água, alimento e espermatozoides, que entram pelos poros e saem pelo ósculo, promovida pelo movimento dos flagelos dos coanócitos
      *A excreção é feita por difusão.

      O que compõe a esponja:



      Como é a reprodução...

       Assexuada:

  • Brotamento: surge um broto no corpo da esponja, que pode se soltar e dar origem à um novo indivíduo.
  • Fragmentação: pequenos fragmentos de uma esponja podem dar origem a novos indivíduos, pois as esponjas possuem um grande poder de regeneração.
  • Gemulação: ocorre em espécies de água doce. Formam-se gêmulas, estruturas de resistência que se formam no interior do corpo da esponja. São compostas por células indiferenciadas e protegidas por um envoltório rígido.

      Sexuada:

      A maior parte das esponjas é hermafrodita. Os gametas são formados em células chamadas gonócitos, que são derivadas dos amebócitos. Os espermatozoides saem da esponja pelo ósculo e penetram em outra esponja pelos poros, junto com a corrente de água. São captados pelos coanócitos e transferidos até os óvulos, que ficam na mesogléia, e promovem a fecundação. Do ovo surgirá uma larva ciliada que deixa a esponja e nada até se fixar originar um novo indivíduo.


 Fontes consultadas:

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/porifero.php

http://www.infoescola.com/biologia/poriferos-porifera/

          Livro: Biologia Hoje / Sérgio Linhares, Fernando Gewandsznajder. -- São Paulo: Ática, 2010. Primeira Edição.

Hormônios vegetais

      As plantas são capazes de controlar seu desenvolvimento e crescimento, de acordo com as condições ambientais, e de reagir a estímulos ambientais, como luz, gravidade e contato. Essas atividades são controladas por hormônios vegetais, que são moléculas orgânicas pequenas de fácil penetração na célula. Os hormônios são divididos em cinco classes.


  • Auxina: é um hormônio produzindo pelas células meristemáticas, principalmente na ponta do caule. Nos caules e raízes jovens a auxina estimula a produção de uma enzima que quebra as ligações entre os filamentos de celulose, o que enfraquece a parede celular, e a célula expande-se por causa da pressão osmótica dos vacúolos. Dessa forma, caso esteja sob estímulo de uma concentração adequada de hormônio, a célula alonga-se mais durante o crescimento. Além disso, a auxina estimula o desenvolvimento dos frutos.

  • Citocininas: substâncias produzidas por tecidos em crescimento e capazes de estimular a divisão celular. Elas estimulam o crescimento das gemas axilares ou laterais. Agem ainda na germinação da semente e retardam o envelhecimento das folhas.
  • Giberelinas: hormônios produzidos pelas raízes e folhas jovens, que estimulam com grande intensidade e rapidez o crescimento de caules e folhas, mas sem muito efeito no desenvolvimento das raízes. Assim como as auxinas, as giberelinas promovem o crescimento dos frutos e, por isso, são utilizadas comercialmente para aumentar o tamanho de alguns frutos sem sementes, que se formam sem fecundação.
  • Etileno: substância gasosa e incolor produzida por vários órgãos vegetais, que se espalha pelos espaços intracelulares e está ligado à abscisão e ao amadurecimento dos frutos. Ao espalhar-se pelo ar, estimula o amadurecimento de frutos vizinhos, provocando uma reação em cadeia. A morte das células ou a queda das folhas e dos frutos não significam necessariamente um prejuízo para a planta. No outono as folhas perdem a clorofila e mudam de cor por causa de outros pigmentos, responsáveis por tonalidades alaranjadas e avermelhadas. A queda é provocada por uma camada de células (camada de abscisão) que se forma na base do pecíolo. Os glicídios da parede celular dessa região são digeridos por enzimas e ela enfraquece, o que provoca a queda da folha pelo próprio peso ou pela ação do vento.

      Fontes consultadas:

          Livro: Biologia Hoje / Sérgio Linhares, Fernando Gewandsznajder. -- São Paulo: Ática, 2010. Primeira Edição.

          Imagens: https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi

Fisiologia Vegetal

      Fotossíntese:

      É um processo físico-químico, a nível celular, realizado pelos seres vivos clorofilados, que utilizam dióxido de carbono e água, para obter glicose através da energia da luz. 12H2O + 6CO2 → 6O2 + 6H2O + C6H12O6.
      Este é um processo do anabolismo, em que a planta acumula energia a partir da luz para uso no seu metabolismo, formando adenosina trifosfato, o ATP, a moeda energética dos organismos vivos.
      A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra. Sem ela, os animais e muitos outros seres heterotróficos seriam incapazes de sobreviver porque a base da sua alimentação estará sempre nas substâncias orgânicas proporcionadas pelas plantas verdes. Fase claro durante o dia e fase escura á noite.



      Transporte de seiva bruta:

      Ao absorver sais do solo por transporte ativo, a raiz fica hipertônica e a água entra nas células por osmose. Essa entrada com os sais gera a pressão de raiz, que empurra a seiva para cima pelos vasos lenhosos. Mas, em árvores altas, essa pressão não é forte o suficiente para levar água até o topo. Além disso, muitos vegetais não desenvolvem uma pressão de raiz significativa. Hoje sabemos que o fator mais importante nessa subida é a transpiração que ocorre nas folhas. Para que a planta realize uma boa fotossíntese, os estômatos das folhas devem abrir-se, o que leva a uma perda de água por transpiração. Com isso, as células das folhas ficam mais concentradas e, por osmose, absorvem água (e sais minerais) dos vasos lenhosos próximos. Essa absorção de água cria uma tensão constante na coluna líquida, que puxa a água para cima.. A absorção de água do solo pelas raízes repõe a quantidade perdida na transpiração e garante a continuidade desse processo.

      Transporte de seiva elaborada:

      A matéria orgânica produzida nas folhas deve ser distribuída para as partes da planta que não fazem fotossíntese (fonte consumidora: raiz, caule, flores e frutos). O transporte da seiva elaborada é realizado pelo floema. Nas células das folhas forma-se a sacarose, que se difunde pelas células do parênquima clorofiliano até o floema. Neste ela é absorvida por transporte ativo pelas células-companheiras dos vasos liberianos e passa para o interior da célula do vaso. Com a chegada da sacarose, a pressão osmótica da célula do vaso aumenta e ela absorve água do xilema vizinho.



      Em suma: Pteridófitas, gimnospermas e angiospermas apresentam um sistema de vasos que transporta por toda a planta a seiva bruta (água e sais minerais absorvidos do solo) e a seiva elaborada (substâncias orgânicas produzidas nas folhas).




      Teoria da coesão e tensão:

      Durante o dia, as plantas tendem a perder água através da transpiração, esse fenômeno ocorre nas folhas. O tecido da folha (mesofilo foliar) tende a ficar com maior concentração do que o xilema (presente na folha).O potencial de soluto elevado faz a TENSÃO .Essa diferença de concentração entre o tecido da folha e o xilema, faz com que a água e sais minerais (seiva bruta) presentes no xilema vá para o tecido foliar. As moléculas de água tendem a permanecerem juntas devido às ligações de hidrogênio (pontes de hidrogênio), mantendo-se unidas numa coluna contínua, pode dizer-se que as ligações de hidrogênio exercem uma força. 


      Fototropismo ou fototaxia é a designação dada ao movimento dos seres vivos, especialmente das plantas, com destaque para o girassol; em resposta a estímulos luminosos que poderão ser de frente para a fonte de luz (fototaxia positiva),e em sentido oposto a esta (fototaxia negativa) ou perpendicular à direção desta (fototaxia transversal).Por exemplo, o fototropismo nas plantas é tal que o caule apresenta reação positiva, isto é alonga-se em direção à luz, e a raiz reação negativa, conduzindo a um crescimento desta em afastamento da fonte luminosa. Tropismo cujo agente excitante é a luz. Os caules aproximam-se da fonte luminosa e, portanto, têm fototropismo positivo. Já as raízes curvam-se em direção oposta à fonte luminosa, apresentando fototropismo negativo.



      No gravitropismo, também chamado de geotropismo, o fator que estimula o crescimento do vegetal é a força da gravidade da Terra. Se colocarmos uma planta na horizontal, as auxinas produzidas na gema apical se deslocarão para a região voltada para o solo, fazendo com que as células desse lado se alonguem mais do que as células do lado contrário. Dessa forma, o caule se curvará para cima. Isso é um exemplo de geotropismo negativo, pois o caule cresce em direção contrária ao estímulo. Nas raízes, o aumento na quantidade de auxina, no lado voltado para baixo, inibe o alongamento celular, sendo que as células do lado oposto se alongam mais, fazendo com que a raiz se curve para baixo. As raízes são um exemplo de geotropismo positivo, pois tendem a crescer sempre na direção do estímulo.


      O tigmogtropismo corre quando uma planta entra em contato com um objeto sólido e começa a crescer em volta dele. Podemos observar o tigmotropismo em plantas trepadeiras e plantas que possuem gavinhas, que crescem enroladas em um suporte.




      Fontes consultadas:

#bav=on.2,or.r_cp.r_qf.&fp=75ec94998bf6c60b&q=fisiologia+vegetal

https://www.google.com.br/searchq=fisiologia+vegetal&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=9zQRUuq0G_SEygGtmIFI&ved=0CFsQsAQ&biw=1024&bih=649

https://www.google.com.br/searchq=fisiologia+vegetal&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=9zQRUuq0G_SEygGtmIFI&ved=0CFsQsAQ&biw=1024&bih=649

          Livro: Biologia Hoje / Sérgio Linhares, Fernando Gewandsznajder. -- São Paulo: Ática, 2010. Primeira Edição.

          Imagens: https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi