É um processo físico-químico, a nível celular, realizado pelos seres vivos clorofilados, que utilizam dióxido de carbono e água, para obter glicose através da energia da luz. 12H2O + 6CO2 → 6O2 + 6H2O + C6H12O6.
Este é um processo do anabolismo, em que a planta acumula energia a partir da luz para uso no seu metabolismo, formando adenosina trifosfato, o ATP, a moeda energética dos organismos vivos.
A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra. Sem ela, os animais e muitos outros seres heterotróficos seriam incapazes de sobreviver porque a base da sua alimentação estará sempre nas substâncias orgânicas proporcionadas pelas plantas verdes. Fase claro durante o dia e fase escura á noite.
Transporte de seiva bruta:
Ao absorver sais do solo por
transporte ativo, a raiz fica hipertônica e a água entra nas células por
osmose. Essa entrada com os sais gera a pressão de raiz, que empurra a seiva
para cima pelos vasos lenhosos. Mas, em árvores altas, essa pressão não é forte
o suficiente para levar água até o topo. Além disso, muitos vegetais não desenvolvem
uma pressão de raiz significativa. Hoje sabemos que o fator mais importante
nessa subida é a transpiração que ocorre nas folhas. Para que a planta realize
uma boa fotossíntese, os estômatos das folhas devem abrir-se, o
que leva a uma perda de água por transpiração. Com isso, as células das folhas
ficam mais concentradas e, por osmose, absorvem água (e sais minerais) dos
vasos lenhosos próximos. Essa absorção de água cria uma tensão constante na
coluna líquida, que puxa a água para cima.. A absorção de água do solo pelas
raízes repõe a quantidade perdida na transpiração e garante a continuidade
desse processo.
Transporte de seiva elaborada:
A matéria orgânica produzida nas
folhas deve ser distribuída para as partes da planta que não fazem fotossíntese
(fonte consumidora: raiz, caule, flores e frutos). O transporte da seiva elaborada é realizado pelo
floema. Nas células das folhas forma-se a sacarose, que se difunde
pelas células do parênquima clorofiliano até o floema. Neste ela é absorvida
por transporte ativo pelas células-companheiras dos vasos liberianos e passa
para o interior da célula do vaso. Com a chegada da sacarose, a pressão
osmótica da célula do vaso aumenta e ela absorve água do xilema vizinho.
Em suma: Pteridófitas,
gimnospermas e angiospermas apresentam um sistema de vasos que transporta por toda a
planta a seiva bruta (água e sais minerais absorvidos do solo) e
a seiva elaborada (substâncias orgânicas produzidas nas
folhas).
Teoria da coesão e tensão:
Durante o dia, as plantas tendem a perder água através da transpiração, esse fenômeno ocorre nas folhas. O tecido da folha (mesofilo foliar) tende a ficar com maior concentração do que o xilema (presente na folha).O potencial de soluto elevado faz a TENSÃO .Essa diferença de concentração entre o tecido da folha e o xilema, faz com que a água e sais minerais (seiva bruta) presentes no xilema vá para o tecido foliar. As moléculas de água tendem a permanecerem juntas devido às ligações de hidrogênio (pontes de hidrogênio), mantendo-se unidas numa coluna contínua, pode dizer-se que as ligações de hidrogênio exercem uma força.
Fototropismo ou fototaxia é a designação dada ao movimento dos seres vivos, especialmente das plantas, com destaque para o girassol; em resposta a estímulos luminosos que poderão ser de frente para a fonte de luz (fototaxia positiva),e em sentido oposto a esta (fototaxia negativa) ou perpendicular à direção desta (fototaxia transversal).Por exemplo, o fototropismo nas plantas é tal que o caule apresenta reação positiva, isto é alonga-se em direção à luz, e a raiz reação negativa, conduzindo a um crescimento desta em afastamento da fonte luminosa. Tropismo cujo agente excitante é a luz. Os caules aproximam-se da fonte luminosa e, portanto, têm fototropismo positivo. Já as raízes curvam-se em direção oposta à fonte luminosa, apresentando fototropismo negativo.
No gravitropismo, também chamado de geotropismo, o fator que estimula o crescimento do vegetal é a força da gravidade da
Terra. Se colocarmos
uma planta na horizontal, as auxinas produzidas na gema apical se deslocarão
para a região voltada para o solo, fazendo com que as células desse lado se
alonguem mais do que as células do lado contrário. Dessa forma, o caule se
curvará para cima. Isso é um exemplo de geotropismo negativo,
pois o caule cresce em direção contrária ao estímulo. Nas raízes, o aumento na
quantidade de auxina, no lado voltado para baixo, inibe o alongamento celular,
sendo que as células do lado oposto se alongam mais, fazendo com que a raiz se
curve para baixo. As raízes são um exemplo de
geotropismo positivo, pois tendem a crescer sempre na direção do estímulo.
O tigmogtropismo corre
quando uma planta entra em contato com um objeto sólido e começa a crescer em
volta dele. Podemos observar o tigmotropismo em plantas trepadeiras e plantas
que possuem gavinhas, que crescem enroladas em um suporte.
Fontes consultadas:
#bav=on.2,or.r_cp.r_qf.&fp=75ec94998bf6c60b&q=fisiologia+vegetal
https://www.google.com.br/searchq=fisiologia+vegetal&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=9zQRUuq0G_SEygGtmIFI&ved=0CFsQsAQ&biw=1024&bih=649
https://www.google.com.br/searchq=fisiologia+vegetal&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=9zQRUuq0G_SEygGtmIFI&ved=0CFsQsAQ&biw=1024&bih=649
Livro: Biologia Hoje / Sérgio Linhares, Fernando Gewandsznajder. -- São Paulo: Ática, 2010. Primeira Edição.
Imagens: https://www.google.com.br/imghp?hl=pt-BR&tab=wi
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